Sarah Vaughan – “A Divina”


Nasceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1924 e faleceu em 1990.
Veredou pelo jazz, bebop, Pop clássico e bossa nova. Atividade 1942 – 1989
Ganhou 3 Grammy e obteve a maior honraria do jazz – Nea Jazz Masters,
atribuído pela National Endowment for the Arts em 1989.
Influências – Seu pai gostava de tocar piano e guitarra, mas era amador, sua mãe cantava no coro da igreja. Aos sete anos Sarah iniciou lições de piano e cantava no coral da igreja. Na juventude trabalhou em clubes noturnos, atuando como pianista e às vezes como cantora.
Aos 18 anos participou de um concurso de amadores do Teatro Zeus em Nova York, cantando o clássico “Body and Soul” e ganhou o prêmio de 10 dólares e a promessa de cantar no Teatro Apollo abrirndo o show de Ella Fitzgerald (o que ocorreu no ano seguinte).
Convidada por Earl Hines, começou a tocar piano na sua banda e posteriormente a cantar.
A banda de Earl é lembrada como uma incubadora do bebop, que incluía o trompete de Dizzy Gillespie, o sax de Charlie Parker e o trombone de Bennie Green e o barítono Billy Eckstine.
Billy sai da banda no fim de 1943 para formar sua própria big band, formada por Dizzy, Charlie Parker e os impressionantes nomes do jazz: Miles Davis, Art Blakey, Dexter Gordon, entre outros.
1944 -Billy Eckstine convida Sarah para participar de sua banda, onde ela desenvolveu sua musicalidade e proporcionou a sua primeira gravação, “I’ll Wait and Pray”. Quando o crítico e produtor musical Leonard Feather escuta tal gravação, convida Sarah para gravar 4 musicas na Continental, com um sexteto que incluía Dizzy Gillespie.
1945- Começou a cantar como freelancer em clubes de Nova Iorque e grava a música “Lover Man” para o selo Guild. Mais tarde grava mais três faixas acompanhada de Dizzy e Charlie .
Em 46, Sarah grava “If You Could See Me Now” e “Body and Soul”, sucesso total!
Em 1949 se apresenta no programa de Tv, Stars on Parade na rede DuMont, e canta “My Funny Valentine”, consolidando sua carreira.
Em 1950 grava com Miles Davis e Bennie Green, e seu trabalho é considerado como uns dos melhores da sua carreira.
Continua em ascensão na década de 50 fazendo diversas gravações, como
“Misty” e “How Important Can It Be”, ganhando seu primeiro disco de ouro.
Na década de 60 teve 4 discos ao vivo gravados na Dinamarca e produzidos por Quincy Jones.
O fenômeno rock and roll abafa o jazz e os artistas ficam momentaneamente no ostracismo.
Em 1971 vem o renascimento e ela grava o álbum “A Time in My Life”.
Em 1972 grava músicas escritas, arranjadas e conduzidas por Michel Legrand, ainda neste segmento lança o álbum “Feeling’ Good”.
Em 1973 Sarah grava o álbum Live in Japan em Tóquio .
No final da década de 70 grava discos no Brasil para as extintas RCA e Philips acompanhada por Tom Jobim, Dorival Caymmi, Milton Nascimento, Wilson Simonal e Hélio Delmiro, entre outros. Os discos são os seguintes:
1978 – Álbum “O Som Brasileiro de Sarah Vaughan” e
1979 – Exclusivamente Brasil com Hélio Delmiro*
* nosso grande amigo que, inclusive, costuma anunciar suas apresentações aqui. Fiquem ligados! É imperdível!
1981 – Songs of The Beatles,
influenciada pela bossa nova, seguindo o nosso ritmo.
1981 – I Love Brazil! (Vale verificar os músicos participantes )
1987 – Brazilian Romance com Milton Nascimento (indicado ao Grammy e último álbum da cantora)
1989 – Participa da gravação do álbum de Quincy Jones – Back on The Block.

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